Minha rainha mãe.

Minha terra mãe.

Sou o petróleo, tenho que ascender e abrandar toda superfície.

Instrumento, que toca até onde não há voz.

Sim mãe!

Brandar, ferver à superfície, e fique sódio.

Até que já não haja espaço, mãe!

Até que trasbide.

Até que em mim haja luz.

Sim mãe!

Até que a luz entre em meu ventre.

Exploda intelecto e o meu cálice seja doce.

Oh'entao , abusar nas cidades Aménas.

Explodir almas mãe, para que achem do meu petróleo e o veneno doce que vendo sem tronca.

Dê me álcool , embriagarei me nas poeiras mãe, até que não veja saida.

Estremecer a terra , brotar sementes, e ser a mina que possa explodir!

Ernestina Matimbe
Enviado por Ernestina Matimbe em 18/07/2020
Reeditado em 19/07/2020
Código do texto: T7009890
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