MIRAGEM
Setecentos metros
De altitude de meu desejo
Com altura nunca imaginada
Tinha imagens da distância nunca ida
E o alvo nunca mirado sem lentes
Era um seleto lugar nada "a ver"
Com vista míope dos "zoios" de vidro
Bem-vindo "c" de fora
Esse é o melhor ângulo para o "click"
Uma "pose" serrana congelada
Estendeu o cabelo para o lado da autoestima
Esta última é a minha guerra
E os discursos para o lado de si
Uma sendo sensível encostando na infância
Outra sendo esnobe perto do passado
Ali do lado direito
A luminosa despedida de sempre
Foi só um rito de passagem?
Tinha até um gato atento aos erros
E um cachorro de raças contadas
Virando a lata até Pomerânia da Polônia
De volta ao tempo cibernético
Das desculpas pelas etílicas palavras do dia...
(Sem regras!!)