Alma bela

Uma borboleta pousou nos meus lábios

Eu andava distraída, quando a senti

Qual a verdade da beleza?

Era toda minha preocupação

Deixei-me estar a questionar coisas psicodélicas

Manias, invencionices, esquisitices minhas

E sempre esta interrogação sublime

A esmerar meu fado

Tenho querido ser atenta

Tua beleza anda a atentar-me

Aos passos dispersos

Qual a verdade da beleza?

Ah... O compasso do teu passo!

Em ti a verdadeira beleza...

A única beleza enfurecida

Tão frágil, quando desprovida de sinceridade

Tua alma repousa eterna

Tua mão tem a proteção do veludo

Na tua face indomada

Minha farsa perde a força

No teu manso coração

Apresenta-se uma nobreza de mundo

Na inexatidão do teu verbo

Conheci a autêntica beleza

Agora, me diga, qual a verdade beleza?

Luana Zenaide
Enviado por Luana Zenaide em 07/02/2024
Código do texto: T7994049
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