Fagia
Da carne dos teus lábios salientes
Lança-se uma brisa tão quente e tão fria
Que quando no seu toque, deveras caliente
Que quando no seu sopro, toda pele arrepia
Mulher, a tua boca é um inferno
Caldeira de sonhos eternos
Reflexo externo
Do gozo interno
Império...
Tão doce e macia
Que canta a alegria
Chamando o meu nome
Matando sua fome
- Covardia...
Me devora, não demora
Minha espera é solidão
Me beija, me morda
Mas não mastigue o meu coração