A sirene na Paulista

Na Avenida Paulista

A sirene toca avisando

Que é meio dia

Quem nunca ouviu

Ao ouvir assusta-se

Olha para cima

Para os lados

Tentando descobrir

De onde a sirene vem

Mas quem conhece

Sabe esta na hora

De ir almoçar

Ou mesmo esticar

As pernas, andar.

Só olhando

Com chuva

Ou com sol

É sempre uma festa

De mulheres bonitas

O transito engarrafado

Gente andando apressada

Com pressa de chegar

A algum lugar

Mas é hora de trabalhar

Até as seis vou ralar

Depois quem sabe o depois

Um bar, uma cerveja gelada.

Um papo, conversa de botequim.

Pode ser no Puppy

No Arcadas, no Pinhal.

Na Mineira tem também.

A Prainha, o Píer.

A Dirce, O Japonês.

Isso tudo perto

Um do outro

Mais para frente tem

O Da Brigadeiro

Mais para traz

Tem o da Pamplona

Tem o Opção

Perto do Trianon.

Claro que tem

Muito mais Bar, boteco.

Restaurante, Galetos.

Para um “Happy Hour”

Para esperar o transito

Acalmar, para falar.

De Futebol, Mulher,

Política, tudo interessa.

E é claro que a “Preta”

Não acredita que Eu

Estava no bar “batendo papo”

É mole ou quer mais.

ABittar

poetadosgrilos