O DUELO

O DUELO

E parece que não falta nada

Todas as armas estão presentes

Com nossos escudeiros á postos

Vendo que irá se render primeiro

No começo da madrugada

Para informar os desavisados

Sobre os sentimentos ausentes

No desaparecer o nevoeiro

Todos estarão desarmados

Ainda há um tempo

Para esta hora aguardada

Para falar dessas pobres mentes

Para os duelistas desalmados

Da vida tão enfadada

Avisar enquanto há tempo

Sobre a possível perda dos entes

Sobre a tragédia anunciada

Tiraram-lhes as correntes

A armada esta preparada

Verificaram a direção do vento

Não podem se atrasar em nada

Todos, da morte muito conscientes

Não se arrependeram ate o momento

A valsa mortal iniciada

Os dois com seus devidos armamentos

Sobre a tutela de juizes coerentes

E a grande infâmia confirmada

Foi confirmado o grande evento

E mais uma morte efetuada

Acusadores em todas as frentes

Defendendo duvida universalizada

Depois de tanto choros correntes

E a matança finalizada

O resto esqueceriam com o tempo

Nesta era em que a vida não vale nada

Tudo fica perdido ate o momento...

Aluísio Bórden
Enviado por Aluísio Bórden em 28/05/2008
Reeditado em 29/05/2008
Código do texto: T1009273
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