Poesia de Bolso 7
Tenho o dom das dexistências
Já fui muitos nesse mundo
Dos quais me desvestia
Sempre que morrer era premência
Para que um novo cordão
No ventre inchado da terra
Me nutrisse de inocências
E me fizesse poeta
Esse único pássaro
A voar fora das asas.
Aldo Guerra
Enviado por Aldo Guerra em 20/01/2006
Reeditado em 13/02/2011
Código do texto: T101197