HIEROFANTES

Em oásis rasos 
deságuam hierofantes e cáfilas àvidos d'água.
Saciados
matam enigmas quão mistérios da sede do por vir.
 
No advir 
oculto há mistérios 
que habitam becos,
e há quimeras
que emergem do destino.

Vêde,
não me tortures mais.
Ou achas pouco a dor de amor que me avassala?
Humilhaste-me, foste além do que me permite a honra.
Fica no teu deserto de dunas e solidão, agora que  matei a sede vou em busca d'outros oásis para coração.
 
SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 03.06.2008.



serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 03/06/2008
Reeditado em 12/08/2008
Código do texto: T1017151
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