Janelas da alma

Era de um colorido forte meu senhor,

Seus dias de fútil encantamento,

Menos que realidade supunha.

Mais que desbotar eu diria, se fizeram nus

Convivendo com a liberdade dos anos

Não ficou retido nem numa tela pois morreu

De aflição e angústia, lavado diariamente

O sol que recolheu dos meus olhos vivos.

Hoje não há como provar que um dia viveu

Esse par de janelas perdidas para infinito.

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 05/06/2008
Código do texto: T1021390
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