MEU PINTO QUERIDO.

Já tive pipi.

Todo mundo queria ver,

Passar talquinho,

Cheirar o nenê.

Virou pintinho.

Não fazendo "mal" a ninguém.

Despudorado, porque sem consciência

De que o pudor é uma censura,

Vagava balançando entre as pernas

Nu.

Virando pinto,

Veio crescendo o saco.

Um pendículo necessário

Pra reprodução

E banhos de prazer, num futuro distante,

Enquanto treinava a munheca com a Playboi.

Depois os pêlos

Poluindo tudo,

Já crescendo em diâmetro

Fiquei pintudo.

Segurar na mão,

Balançar pros lados.

Meus atributos másculos

Prontos.

Com um cacete me fiz homem.

E agora se digo meu caralho é palavrão.

Novamente a censura.

Mas, entre paredes solta-se o caralho

E dizem-se palavras de baixo calão,

Porque a censura não penetra nagente

Quando se sente tesão.

Então, nesta vida de regras

O segredo é ter tesão na vida

Pra que esta censura

De merda, patrulha diária,

Não penetre nagente não.

jose antonio CALLEGARI
Enviado por jose antonio CALLEGARI em 22/01/2006
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