Do pouco que me lembro.

às vezes lembro,

Como foi outra hora,

Em face do que fica,

Face que não volta.

De um rumo distante,

Sem brilho, sem cor,

Fechava os olhos e deixava de existir,

Não lembrava a face,

Face que volta,

De volta em voltas ficava,

Sua estampa em sorriso falso,

constante, cortante, desconcertante.

E por menor, o tempo era fuga,

Não lembro do que fiz,

Estava deitado, o chão tão frio,

As costas doendo,

Barba por fazer,

Numa rua estrada se calçada,

De mão única,

Um rumo sem volta.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 08/06/2008
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