A CONTINUAÇÃO DOS NOSSOS SONHOS

(Para La Águila)

Quero alegrar-me constantemente,

com essa sua juventude

antes do crepúsculo de sua vida...

Sim, a sua juventude homenageia-me.

Sinto-me homenageada, porque você não é um medíocre.

Eu sou tão exigente que aceitei você para paixão minha,

um ser tremendamente belo, jovem demais,

tremendamente juvenil antes do crepúsculo de sua vida!

Sentindo paixão(zinha) por você e sendo

admirada, considerada, respeitada pelos seus olhos,

pelas suas mãos, pelo seu coração e sua alma,

só causa-me intensa alegria.

A sua pele saudável.

O seu carinho aconchegante.

Os seus olhos castanhos escuros enxergando

o meu profundo ser.

Você não é um ser vulgar, medíocre, tolo.

Não , nada disso você é.

Pelo contrário, você é terno, inteligente,

belo e saudável.

A sua aura é limpa e luminosa.

Por isso, a minha aura afiniza-se com a sua aura.

Na maturidade de meu intelecto,

você mergulha inteiramente.

As nossas emoções abalam aos quatro ventos.

E eu quero prendê-lo na magia de minha presença.

A minha boca já não está orfã de sua boca.

Os meus lábios já não estão orfãos de seus lábios.

As minhas mãos já não estão orfãs de suas mãos.

E eu tenho um medo horrível de ficar sem você.

Um medo horrível de não mais poder tê-lo pelas cartas.

Você quer a mim com muita ternura?!...

Você sente-se contagiado, empolgado, encantado

pela magia de minha presença!...

E eu quero dissolver-me, desmanchar-me

e transformar-me em água,

e deixar-me escorrer, deslizar e jorrar como chuvas,

despencando pela sua cabeça e cobrindo seu corpo todo.

Só você atrai-me e eu só sei gostar de você

Eu não sei e não consigo desviar a minha atenção,

para outros moços, pois eu não sei ser volúvel.

não consigo ser inconstante, impróxima.

Eu só sei gostar assim tão unicamente,

sem subterfúgios, sem mentir.

Eu gosto de você, porque você é homem demais!

E eu sou feminina, porque completar-me-ei

pousando a minha cabeça nos seus ombros

adoçados pelos meus cabelos.

Eu sou a sua menina, a sua namorada.

Aninha Caligiuri
Enviado por Aninha Caligiuri em 22/01/2006
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