O PRAZER É MEU
Eu via as anarquias
Andando pelas minhas vias,
Mas não queria o ócio do nada
Meu desejo estaria marcado a espada
Qual erro das minhas fantasias,
Talvez erros das minhas poesias
Cisma do meu raciocínio elementar
Que sempre quer encontrar
Meus medos eu os encaro um por um
Pois quase nunca escapei de algum,
Sujeito em qualquer circunstância,
Abrisse o chão veria a distância.
Minha mente é atômica certamente,
Quantas vezes eu penso erradamente.
Mas toda filosofia um dia explode
E cada um entende como pode.
Resolver mal o bem que lhe venta
Coisa mais comum ao aprendiz que tenta,
Às vezes tem-se que seguir caminho torto
Pra não trilhar um outro caminho morto.
Qual sintonia controla minha rebeldia?
Minhas idéias escorregam na filosofia,
Mas na sabedoria cedo, ou tarde cairá
Sou um invento que se refaz e vencerá.
Uma alquimia de fórmula complexa
Amo de uma forma assim reflexa.
Walterbrios
10/06/2008