Documeto poético

Meu registro é minha poesia.

Sujeito, agente, ator.

O social perpassa

(apertado ou não)

por minhas mãos.

Que historiador cantará minhas emoções?

A imaginação é insuficiente,

não há interdisciplinaridade

que ouça meus cânticos.

Talvez, ela possa interpretar meus rumores!

Gravado no muro, Rosa e eu fomos amantes.

Minha rubrica está lá ...

Recortar e reportá-la a um contexto,

talvez seja inútil.

Meus sentimentos não serão os mesmos,

independentemente de qualquer perspectiva

... não serão ...

Minha voz calou-se

... foi efêmera ...

... foi pequena ...

Qualquer escala não a encontraria

diante do processo histórico.