Dama de ouro

Sem destino

Estive aqui e ali.

E li.

No Barigui vi

Duendes, bruxos,

E até amor encantado.

Há tempos de desatino,

Cassino sem brilhar.

Seqüência real

É ouro.

Nas cartas do Tarô

Surgiu a lua,

No jogo o azar.

Em perfeito ponto,

Tacada real faz

Bola branca rolar

Em jogo de bilhar.

Se nuca é buraco

Caçapa também.

Boca livre sem decoro

Nas folhas do código,

Um, sete, um.

Grades a zelar.

Nas cartas do Baralho Cigano

Saiu o nove.

O sol a brilhar,

Semente a brotar,

Sapo a pular,

Atos de brincar,

Flores a perfumar,

Anjos a purificar

O corredor do destino...

Stela Figueiredo
Enviado por Stela Figueiredo em 18/06/2008
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