Por do Sol

Manhã, doce relva, que umidece meus labios no lindo soprar,

Do vento que me leva a frente, os dóceis pensamentos

Que venho a lançar...

Por entre murmurios de meu sofrimento e alegria que não quer parar,

Sinto romper os sons de aurora,

Em cantigos de amor que me convidam ao bailar...

Vejo nas arvores passarinhos,

Me alegro e choro com seu lindo cantar,

Sorrizo me brota à face e nesse lindo momento,

Mágico e eterno só quero caminhar...

Por entre as folhas e as roseiras,

Por entre orquideas e girassol,

Caminho por horas com toda certeza,

Que a luz que me dá vida é vinda do sol...

Sol que me banha com sua energia,

Sol que a todo momento me quer banhar,

Me alegro e com o sol me entristeço,

Pois sei que finda o dia e ele quer descansar...

Volto para a noite onde tudo é lamurias,

Nas nuvens negras de meu grande pesar,

Sinto o vento que sopra frio,

Querendo a todo custo me congelar...

Então me pergunto, por que me deixaste?

O sol do meu caminhar,

E a resposta me vem bem certeira,

Tive que sua metade ir animar...

Sei que as trevas da noite que chega,

Rapido passa e deixa amanhecer,

Pois sempre após um novo por do sol,

Minha esperança serteira é de que irei ve-lo nascer.

Carlos Falcão
Enviado por Carlos Falcão em 30/06/2008
Código do texto: T1058615
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.