Por do Sol
Manhã, doce relva, que umidece meus labios no lindo soprar,
Do vento que me leva a frente, os dóceis pensamentos
Que venho a lançar...
Por entre murmurios de meu sofrimento e alegria que não quer parar,
Sinto romper os sons de aurora,
Em cantigos de amor que me convidam ao bailar...
Vejo nas arvores passarinhos,
Me alegro e choro com seu lindo cantar,
Sorrizo me brota à face e nesse lindo momento,
Mágico e eterno só quero caminhar...
Por entre as folhas e as roseiras,
Por entre orquideas e girassol,
Caminho por horas com toda certeza,
Que a luz que me dá vida é vinda do sol...
Sol que me banha com sua energia,
Sol que a todo momento me quer banhar,
Me alegro e com o sol me entristeço,
Pois sei que finda o dia e ele quer descansar...
Volto para a noite onde tudo é lamurias,
Nas nuvens negras de meu grande pesar,
Sinto o vento que sopra frio,
Querendo a todo custo me congelar...
Então me pergunto, por que me deixaste?
O sol do meu caminhar,
E a resposta me vem bem certeira,
Tive que sua metade ir animar...
Sei que as trevas da noite que chega,
Rapido passa e deixa amanhecer,
Pois sempre após um novo por do sol,
Minha esperança serteira é de que irei ve-lo nascer.