Flores Azuis

Alma...

Terra...

Barro...Deusa grega.

Não tens idade,

És raridade.

Impaciente, anda de um lado para o outro

Com aqueles cabelos loiros reluzentes.

Nem percebe a gente discando escravos.

Inocente.

Anda de um lado para o outro com aquele olhar de fera enjaulada...

Leoa sob a calçada.

Mulher em tênue tom,

Serena, suave Carolina.

Tão linda de se admirar.

Menina, menina me ensina como te amar.

Pois que o desejo insandecido, que transpira nessa alma penada

Não tarda em vingar.

Aqui nessa solidão árida,

Hiato do paraíso, são poucas as flores azuis,

Que dá vontade de entrar na tua vida e te roubar, sem violar a violência;Que da vontade de querer viver mais a vida,mesmo sem ter te amado.

Me ensina a te conhecer melhor.

Alberto Amoêdo
Enviado por Alberto Amoêdo em 03/07/2008
Código do texto: T1062898
Classificação de conteúdo: seguro