Respiro.
O vento revestido de temor...
Muda o horizonte corado.
Inicia o fim de uma alegria ou de uma dor.
O tempo de temor revestido, num vagão.
Tudo se entrelaça no azul celeste.
A noite é da lua.
O dia é do sol.
O eu do vazio chamado medo.
Lágrima de vontade ou de arrependimento cai...
Entendo o nada expressado.
O que se expressa, não entendo.
Se aceito ou não, não sei.
Minha garganta fala mais alto do que os nós da mesma.
Sempre perto. Entre a cabeça e o peito...
Certa ou errada... a garganta.
Todo ser humano a tem... sente.
Gosto de tê-la sempre.
Debruço sobre o travesseiro...
Sinto o ar passando ...
O que me faz pensar em querer mais respirar.
Adormeço no raiar de mais um dia.