Felicidade Virtual

Felicidade Virtual

Ah! Felicidade Virtual,

Como me enganas!

Como nos enganamos,

Amando muitas vezes um ser irreal que é real.

Precisamos vê-lo, senti-lo e amá-lo!

O imaginamos o amor que não tivemos,

a eterna busca dentro de nós...

E essa telinha que não nos dá Paz!

E começamos a sentir a dor da separação,

a cada dia em que não nos falamos.

O que houve? Nem um e-mail?

Terá me esquecido?

São tantos os e-mails recebidos...

Por que seria eu diferente?

Mas eu teimo em ser diferente e a insistir

em amar o real- irreal.

É um sofrimento só

imaginar essa mão que não seguramos,

esses olhos que não fitamos, essa boca que não beijamos!

E, de manhã, começa mais um dia da nossa felicidade- infelicidade

Volta à telinha, esperando um afago

e nem um e-mail para matar a dor da minha saudade.

Juro que não mais me apaixonarei

nesta telinha.

Não mais imaginarei como és, mesmo sendo o que queria que fosses,

Prometo pela Virgem Maria

Que não amo mais o virtual.

Quero um amor real na vida

para senti-lo e amá-lo

na minha solidão.

Poeta, eu o sou e o serei,

mas não quero mais esse Amor Virtual!

Eda Carneiro da Rocha

Felicidade Virtual

Ah! Felicidade Virtual,

Como me enganas!

Como nos enganamos,

Amando muitas vezes um ser irreal que é real.

Precisamos vê-lo, senti-lo e amá-lo!

Imaginámô-lo o amor que não tivemos,

a eterna busca dentro de nós...

E essa telinha que não nos dá Paz!

E começamos a sentir a dor da separação,

a cada dia em que não nos falamos.

O que houve? Nem um e-mail?

Terá me esquecido?

São tantos os e-mails recebidos...

Por que seria eu diferente?

Mas eu teimo em ser diferente e a insistir

em amar o real- irreal.

É um sofrimento só

imaginar essa mão que não seguramos,

esses olhos que não fitamos, essa boca que não beijamos!

E, de manhã, começa mais um dia da nossa felicidade- infelicidade

Volta à telinha, esperando um afago

e nem um e-mail para matar a dor da minha saudade.

Juro que não mais me apaixonarei

nesta telinha.

Não mais imaginarei como és, mesmo sendo o que queria que fosses,

Prometo pela Virgem Maria

Que não amo mais o virtual.

Quero um amor real na vida,

para senti-lo e amá-lo

na minha solidão.

Poeta, eu o sou e o serei,

mas não quero mais esse Amor Virtual!

Eda Carneiro da Rocha

" Poeta Amor"

Poeta Amor
Enviado por Poeta Amor em 10/04/2005
Código do texto: T10666
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