Fragmentos

Quando me sentei naquela relva

Leve brisa suave e morna,

Soprou aos meus ouvidos

Todo nossos segredos.

Desde longo passado,

O vento suave trouxe de novo

Meu eterno enamorado.

Naquele silêncio da noite.

Quando ficamos a sós.

Ha! Tive medo, medo de mim, medo de ti.

Algo mais forte, como um imã.

Fez de mim a nossa sorte.

Não temas, um segundo, somente um segundo...

Ferido meu coração, tinha receio desta sorte.

Tive medo, medo de mim, medo de ti...

Naquela noite, uma luz brilha no campo celeste,

Do brilho de nossos olhos,

Com o clarão mágico do luar,

Vimos nosso amor retornar.

Tive medo, medo de mim, medo de ti...

Quiçá sabíamos, que este amor existia.

Como a pureza de um anjo,

Ouvia sua voz, que há muito conhecia.

Tive medo, medo de ti, medo de mim...

Como me enganei, meu amor é chama!

Hoje não temo, pois m'alma te ama!

Quem questiona sob a vida, amor e morte...

Sabe que nosso amor está além que qualquer sorte.

Graça Cardoso

06.07.2002

FBN sob n°341935 livro 629 folha 95

Graça Cardoso
Enviado por Graça Cardoso em 01/02/2006
Reeditado em 01/02/2006
Código do texto: T107015