Algas Passadas!

Até os fantasmas divergem, feitos pombas fétidas,

Para quando a água se tornar rubra sem fim,

Tantas orelhas penduradas nas amuradas,

Trôpegas insinuações escorrendo qual o próprio lodo,

Despropósitos utilitários para franquias avulsas,

Na soma das moedas, tudo aquilo que falta faz,

Algum silêncio para olhar dentro do olho,

Nada mágico da porta que se porta à frente,

Mal espelha, risos & prantos até a última lágrima,

Cortina de fumaça dos peitos que balançam, ladeira,

Aquilo que se tenta programar para a próxima semana,

Alguém sai de algum inferno para atrapalhar,

Fuga dos céus, alguns procuram gárgulas disponíveis,

Escorreu um leve fluido na próxima nota musical,

Aproximar & afastar em versos descontínuos,

Somou na retórica mais um riso, lágrimas escapando,

Novas fugas, algumas vestes procurando o chão,

Asperezas diárias sendo trocadas sem prêmios,

Nem consolação para ativos sem registros, passado,

Passa a via, novos fantasmas, velhas discórdias,

Espere que o sorriso reapareça sem hora marcada,

Mais uma fugiu nua, agora já dobrando a esquina!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 08/07/2008
Reeditado em 08/11/2008
Código do texto: T1070874
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