ALMA MORENA.

Perderam-se no horizonte do mar.

Em longínqua distância, os morenos sonhos.

Conto real, sem fadas madrinhas.

Mas, repleto do mais terno amar.

Ao malinar do vento,

Destroçaram-se, encanecidos caracóis.

Escaninhos de histórias verdadeiras,

Amadrinhadas somente pelas ondas do mar.

Registros que se deixaram morrer

Nos braços balouçantes do mar.

Guardando, consigo, a esperança

De além horizonte, amor mais fiel encontrar.

Sussurrantes o vento e o mar.

Acalentaram aquela alma morena, de terno sonhar.

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 09/07/2008
Reeditado em 22/09/2009
Código do texto: T1072765
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