Nas asas das borboletas


Onde anda minha poesia?
Está perdida em algum lugar
Não consigo encontrar...

Minhas borboletas?
Perderam-se no jardim
Voaram pra longe 
No horizonte sem fim

O que será de mim?
O que será de mim?

Sem eira nem beira
Transito entre  a realidade
E o infinito da imaginação

O silêncio não tem voz
É pura e crua solidão...

A vontade adormeceu
O dia anoiteceu
A noite amanheceu

As palavras são tolas
Não se harmonizam
Não querem bailar

So querem voar
Soltas pelo jardim
Nas asas das borboletas...