AINDA INSISTO NUM TALVEZ

Eu trago minhas mãos...

...vazias agora.

O carinho que eu queria lhe entregar...

Acabei por não dar.

Tanta coisa dentro de mim precisei sufocar.

O grande querer foi embora?

Fiquei tanto tempo esperando...

Que a situação se revertesse fiquei aguardando...

Não chegou a hora.

Era tanto o esperar... tanto o sonhar...

E nada.

Então a vida fez caçoada.

Os sonhos... o tempo desfez?

Que insensatez!

Que estupidez!

E ainda insisto num talvez...

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 11/04/2005
Código do texto: T10752