Desatenta
Desatenta
Apenas lembro do teu amor ausente
Da lágrima solitária
E do teu último abraço repleto de dor
Vazia
Penso em tudo que agora é artificial
No sorisso sofrido
E meu último ato sem cor
Ah como preciso a ti amar !
Julgar-te meu ( mesmo que meu não sejas )
Procurar no nada o teu olhar
Que ainda preso em minha retina
Me faz feliz e em rastros
Fazer versos de amor.
Reginna Sampaio