Poema sobre um resto de café frio
O fundo é negro, vejo-me nele
Nesse negrume que me reflete.
Ocultei nele minha vontade,
Fiz com que a hora ficasse tarde,
E a escuridão caísse sobre a cidade,
E ninguém mais além de mim soubesse:
Não há nada que se lhe compare.