Espera
Botão vermelho desabrochando
Pele suave, macia e deliciosa,
Molhada pelo sereno esperando
A aurora, para tornar-se rosa.
Ao sabor do vento balançando
Com a boca vermelha misteriosa,
Passa a vida assim esperando
Por seu amado sempre ansiosa.
O sol cai no horizonte de mansinho
Leva em seus braços o dia para dormir
Nos seios da curva no fim da estrada,
A rosa outra vez sozinha, com carinho,
Derramará seus sorrisos, por sentir
O prazer de amar e ser amada.