Desatando 'nós'

Ela andava pelo pasto a espreita do cavalo que pastava amarrado há tanto.

E ficava debruçada na cerca olhando o mundo verde que o camarada comia.

Um dia ela quis que ele comesse um mundo azul.

Desviou-se do arame farpado e desatou os nós para que pudessem recolorir a grama do pasto e o cinza da vida.

Talita Fernanda Sereia

Talita Fernanda Sereia
Enviado por Talita Fernanda Sereia em 15/07/2008
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