Veredas da Vida

Pelas andanças, na vida, percorridas

Em muitas pedras e espinhos deparamos

Sentimos dores em todas as feridas

Ao se abriram nas pegadas que deixamos

As cicatrizes são como páginas numeradas

Do grande livro que só ensina a viver

“Livro da vida” com veredas bem traçadas

É o grande mestre que nos diz como fazer

Em cada tarde que o Sol desaparece

Mais uma página do livro se virou

Nada se aprende do dia que se esvaece

Nem percebemos que a vida se encurtou

Bem que devia ser muito diferente

De tudo isso que ladeia o nosso ser

Sofre-se tanto durante o decorrente

De uma vida com tão pouco a se dizer

Por quantas vezes sonhamos acordados

E nesses sonhos nos sentimos mais feliz

Sai-se do sonho e se vê tudo tão mudado

Olha-se trás e não se fez o que bem quis

julho de 2008

José Pedreira da Cruz
Enviado por José Pedreira da Cruz em 20/07/2008
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