Veredas da Vida
Pelas andanças, na vida, percorridas
Em muitas pedras e espinhos deparamos
Sentimos dores em todas as feridas
Ao se abriram nas pegadas que deixamos
As cicatrizes são como páginas numeradas
Do grande livro que só ensina a viver
“Livro da vida” com veredas bem traçadas
É o grande mestre que nos diz como fazer
Em cada tarde que o Sol desaparece
Mais uma página do livro se virou
Nada se aprende do dia que se esvaece
Nem percebemos que a vida se encurtou
Bem que devia ser muito diferente
De tudo isso que ladeia o nosso ser
Sofre-se tanto durante o decorrente
De uma vida com tão pouco a se dizer
Por quantas vezes sonhamos acordados
E nesses sonhos nos sentimos mais feliz
Sai-se do sonho e se vê tudo tão mudado
Olha-se trás e não se fez o que bem quis
julho de 2008