SOBERANOS NA ARTE DE AMAR

Sentir o meu corpo sob o seu estremecer, não é insano, nem leviano é soberano.

Sentir o êxtase do prazer, a vontade de sempre mais querer.

Aos sussurros, as ultimas gotas de suor que brota, de sua face como água da fonte, orvalho na flor, é a explosão de dois únicos seres em prazer da entrega total ao sentimento de amor ate quase enlouquecer.

Nada termina. Tudo permanece.

Nos lençóis a marca do que foi e a sua essência ainda pairada no ar.

É no silencio da paixão, adentrando em nossas almas, recostando-se no remanso do descanso, que nos entregamos uma vez mais.

Somos unidos pela força do desejo de estarmos aqui

Desejo-te, tu me desejas e unindo nossos desejos nos amamos e nos entregamos sem questionamento, sem cobranças.

O amor nos envolve e nos torna cada vez mais amantes da arte de amar e de se entregar.

Quero-te amar e também queres me amar e nessa onde de vai e vem de amores e sentimento vamos nos entregando, até darmos conta de que nada temos senão o amor a nos sustentar o coração e a alma.

Alimentarmos-nos dessa seiva chamada paixão, que nos envolve e nos entorpece,fazendo de nós dois seres intransmutável.

É paixão? É loucura?

É um grande amor que nos faz dizer o que sentimos e o que vivemos.

No descanso da paixão, nos tornamos muito mais que dois corpos que se amam verdadeiramente, uma alma gêmea, um só corpo, um só coração ou uma só explosão de sentimentos e prazer.

Não somos insanos, nem levianos, somos soberanos da arte de amar.

Zanne Murray
Enviado por Zanne Murray em 07/02/2006
Código do texto: T108930
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.