Ingrata
Pergunto atónito, quem és?
Que mão delicada a tua,
Esfregando-se em mim, nua,
Da cabeça até os meus pés.
Que desejo fez tua boca sensual
Num rosto lindo de ternura,
Envolvendo-te em magia pura
Em um mundo quase irreal.
Porque passas rápida por mim?
Feito uma luz efêmera, fugaz,
Te desvaneces e te apagas,
Seguirás me torturando até o fim,
E o meu amor quase eterno, veraz,
É com ingratidão que tu me pagas?