HOJE...
Hoje vou sorver a brisa matinal...
Sentir a tênue gota de orvalho.
Colher as rosas brancas de cristal,
e ofertá-las ao meu ser amado.
Hoje quero dos pássaros, o canto.
Melodias sutis na minha janela.
Borboletas a espargirem o pranto,
que escorre na triste face da poeta.
Hoje quero sair do meu degredo,
Vestir o mais bonito azul celeste.
Cantar amor que um dia foi segredo.
Quero sair anunciando aos astros.
Tudo pelo afeto que me deste
e seguir o encanto dos teus rastros.