ARREPENDIMENTO

Emprestei meus sonhos ao nada

Por uma tola ilusão momentânea

Um falso amor com o brilho da pirita

Fiz-te sofrer sem piedade

Fui cruel, cometi maldade

Mas a cruel realidade

Deu-me a mostra de minha insanidade

Meu amor infinito que dor

Sinto em meu peito ferido

Trocar o certo pelo ilusório

Foi minha sina de mulher volúvel

Mas não penses que nosso amor foi em vão

Pois por ironia do destino

Meu doce amor

Ainda vives em meu coração

Quero a ti voltar, mas não posso

Minha vergonha é maior que minha dor

Será, meu querido, que ainda posso

Sonhar com teu amor?

Denise