cachos

novamente

esse sinuoso novelo

enreda minha nov'aura, nov'era.

é roteiro(solteira), conto, causo, fotonovela.

virtual ondulação,

cabal ligação,

cachos que caem na trama arapuca revela.

são folhas de louro os cachos dela.

cuca transgressão, sintilante armação,

vastos traços espirais de tensa construção.

passos

vomitam no sofá a ânsia da busca,

começam no sempre, terminam no nunca,

feito suprasumo de energia vital

cachos sem banana pressionam a aorta miocárdica tribal

e incitam a gana, o sentimento andante,

fomentam o pulsar arritmado navegante.

é, gessinger, à deriva sem comando naus.

rede sem nexo, paixão sem sexo, deja vu in verso, teoria do caos.

renato barros
Enviado por renato barros em 28/07/2008
Reeditado em 05/05/2010
Código do texto: T1102012
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