Uma chance.

Uma chance de ver,

Enquanto olhar é menos agressivo,

Enquanto o regresso é a fonte da verdade.

Divergência de viver.

O ponto contínuo,

É o final, de toda farsa,

Do todo que é forjado,

De um começo infeliz.

E o peso é bem menor,

Do que é atribuído todos os dias,

E a vontade é menor, a cada minuto.

Tudo mais antigo do que aparenta.

Uma chance de ser, aquilo que não acaba,

Que não regressa, que não pára na distância.

Diferente os dias, as cores, as direções.

E tudo tão pequeno, e ainda menor.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 29/07/2008
Reeditado em 29/07/2008
Código do texto: T1103243