A margem...

Não vou deixar lavado em lágrimas

o meu olhar alinhavado no espelho

Quero inventar que atrás da porta

há um lugar

onde não há nenhum sinal vermelho

Que a minha vida

não é tão banal

sigo sozinha e neste temporal

Eu abro os braços

porque é normal

o meu pecado todos têm igual

Que seja amena

a minha pena no juizo final.