O SONETO DA TERRA MÃE

A ciência laboriosamente

Em cavernas e solos tem escavado.

E tem analisado sabiamente

Cada peça ou objeto encontrado,

Trazendo á luz vestígios do passado

Para esclarecer o nosso presente.

No alto monte, um castelo antigo,

Testemunha muda, mas viva ainda,

Do que o nosso passado traz consigo.

Assim a memória que não mais finda

É transformada numa história mais linda

De amor, valentia, luta e perigo.

Através dos tempos e das eras

Findaram gerações e quimeras.}

Para quem está vivendo atualmente

Com o tempo passado só resta sonhar.

Nossa bela terra é de Deus presente,

Mas tendência humana é estragar.

Porém temos a história para lembrar

Que devemos amar, prezar tal presente.

Memória não morre nem envelhece,

Mas o homem sim e volta á terra mãe.

E esta nossa história humana contém

Verdade fundamental que não perece:

Uma geração vai, outra geração vem;

Mas a terra para sempre permanece.

{Geração após geração passará,

Terra Mãe para sempre ficará!}

Victor Alexandre
Enviado por Victor Alexandre em 11/02/2006
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