Fabiana

Quem poderia dizer...

À sombra da mangueira,

Sob a harmonia dos rios e o canto dos sabiás,

Nasceria no solo do norte

Tão firme e forte,

A luz do sul.

Então não há o que contestar...

Nasceu à bela, dentre as terras.

Não há mais, que cuidar da escuridão,

Não há mais razão para fomentar a arte...

Pois que a obra, a parte é divina.

Veio à tona no colo da mãe do Sul,

Causando inveja, ora veja a morena, açucena...

Iracema.

Não era sem tempo,

Que os anjos de verbos humanos anunciavam e o corpo da mãe delatava...

O rio Amazonas, as margens, já vislumbrava benzer com suas água menina faceira;

Que a força da paisagem, espreitasse mais uma herdeira.

Portanto, com todo esse encanto,

Sejas a essa terra bem vinda.

Que as noites no silêncio do teu sono,

Faz ninar na alma a ciranda de estrelas.

Não há palavras para moldar,

Mas só a ofertas de vida, que tu trazes ao seio do Amapá;

Mas só a esperança e a alegria, em par que emanas aos quatros cantos dessa mata.

Já manda recado às flores nativas, quem sóis se não a dona do lugar.

Obs: homenagem a filhinha de Gisele e Fernando, que nasceu no Amapá.

Alberto Amoêdo
Enviado por Alberto Amoêdo em 01/08/2008
Reeditado em 01/08/2008
Código do texto: T1107790
Classificação de conteúdo: seguro