Fabiana
Quem poderia dizer...
À sombra da mangueira,
Sob a harmonia dos rios e o canto dos sabiás,
Nasceria no solo do norte
Tão firme e forte,
A luz do sul.
Então não há o que contestar...
Nasceu à bela, dentre as terras.
Não há mais, que cuidar da escuridão,
Não há mais razão para fomentar a arte...
Pois que a obra, a parte é divina.
Veio à tona no colo da mãe do Sul,
Causando inveja, ora veja a morena, açucena...
Iracema.
Não era sem tempo,
Que os anjos de verbos humanos anunciavam e o corpo da mãe delatava...
O rio Amazonas, as margens, já vislumbrava benzer com suas água menina faceira;
Que a força da paisagem, espreitasse mais uma herdeira.
Portanto, com todo esse encanto,
Sejas a essa terra bem vinda.
Que as noites no silêncio do teu sono,
Faz ninar na alma a ciranda de estrelas.
Não há palavras para moldar,
Mas só a ofertas de vida, que tu trazes ao seio do Amapá;
Mas só a esperança e a alegria, em par que emanas aos quatros cantos dessa mata.
Já manda recado às flores nativas, quem sóis se não a dona do lugar.
Obs: homenagem a filhinha de Gisele e Fernando, que nasceu no Amapá.