Mulher Ideal

De tanta beleza e de prudência atenta

Que quando sob mim, como a teu gosto

Eu tão amavel sinto-te no meu rosto

E no teu proprio balanço me sustento.

Tu, a favor de quem me matizo sem desgosto

Pedra negra! Negritude que me acalenta

Negros seios serenos, intelecta e opulenta

Negra flor honrada a que não sou oposto

Mulher ideal, quando nas mais belas e longas

Madrugadas, perco-me em tua doce loucura

Tenho-te inteira, clara, perdida em sombras.

São teus peitos tão alegres de aguçadas pontas

São teus olhos tão brilhantes de belaza pura

É teu corpo tão perfeito no que o amor desponta

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 12/02/2006
Reeditado em 13/02/2006
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