Fim do rudimentarismo da inocência.

As coisas não tem mais o mesmo cheiro de canela de antes. Acredito, e em verdade, sofro pois acordei de um sonho que pensava se chamar infância. E os sonhos nos enganam, roubam nossas noites e sufocam nossos corações.

Isso que pensei se chamar infância é em seu sentido mais rudimentar a inocência. A cegueira para a escuridão do alheio, e a visão exponencial para o que há de belo, também no alheio.

Talvez isso seja amadurecer. Matar a "infância" dentro de mim? Não, jamais. Deixar a cegueira me tomar novamente em seus braços tão aparente cariciosos, mas tão doloridamente enganadores? Não, jamais.