Parando o Relógio do Tempo

Sem alarde e nem alarido

Direi baixinho ao teu ouvido

juras de amor e paixão

Engravidarei teu coração

Com o abraço dos meu braços

te laçarei com um nó

Beberás vinho na taça

Não te sentirás mais só

Nos lençóis da madrugada

Beijaremos a alvorada

Acordaremos no nosso ninho

bordado de plumas e carinho

Ao som da passarada

Brindaremos o novo dia

Com os pardais em euforia

festejando nosso amor

Na valsar deste monento

Faço uma súplica ao vento

para que pare o relógio do tempo

e nunca mais nos separe.

Recife 17/10/2005

Zena Maciel
Enviado por Zena Maciel em 13/02/2006
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