Só me faltam falar coisas doces

É eterna e ímpar a minha feliciade!

As expressões ilustres das saudades,

Que só me faltam falar coisas doces,

Mas da boca só saem fulgores tristes e lamentáveis.

E quantas mais foram necessárias

Morrer de saliva em sangue

De insanas palavras precárias?

Quantos silêncios serão calados

E quantos enormes estragos vivos e imaginários?

Prefiro não te reparar e omitir o que mais for necessário.

Do que falo?

Nem eu mesma sei,

Pois me embalo no que eu cantei.

O que eu queria deizer...

Só te faria sofrer.

Anja do tempo
Enviado por Anja do tempo em 03/08/2008
Código do texto: T1111079
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