poema empírico

eu não posso provar

o que eu não posso ver,

o que eu não posso tocar:

o que eu só posso crer

pra mim.

eu não posso provar

o que eu não acredito:

o feio e o bonito,

o cheio e o vazio,

o meio e o fim.

o gosto se apura,

o cheiro se atura,

o som se mistura:

tudo se anula,

mas não posso provar.

03 de Agosto de 2008

Teco Sodré
Enviado por Teco Sodré em 04/08/2008
Código do texto: T1112076
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