Dobras da vida.

O que dirá? Se desta vez, eu quem calo.

Em meio as dobras da vida, voltei lá.

E fui tão sereno, beijar teu corpo moreno,

E de lá de onde se vê embaçado, passei acostumar.

E qual o gosto moreno? De vida, embebeda,

A mesma que se esvai toda vez que fico só.

Da procura, que da a volta, em retomada por si só, é lá.

Só eu sei, teu corpo tem o tom que dei.

Desse lado pra cá, cadê?

Fez se amar, de mar e pó da mesa.

De tudo o que é sobra, faz-se renovação.

Aponte o lado e seguirei, cegueira qualquer.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 07/08/2008
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