Dobras da vida.
O que dirá? Se desta vez, eu quem calo.
Em meio as dobras da vida, voltei lá.
E fui tão sereno, beijar teu corpo moreno,
E de lá de onde se vê embaçado, passei acostumar.
E qual o gosto moreno? De vida, embebeda,
A mesma que se esvai toda vez que fico só.
Da procura, que da a volta, em retomada por si só, é lá.
Só eu sei, teu corpo tem o tom que dei.
Desse lado pra cá, cadê?
Fez se amar, de mar e pó da mesa.
De tudo o que é sobra, faz-se renovação.
Aponte o lado e seguirei, cegueira qualquer.