Nascimento II
Tenho medo de que as pessoas sejam jogadas dentro de si mesmas
Como que jogadas de pontes, prédios e penhascos,
E que no fundo de tudo mudo acontecendo(a queda),
Possam ouvir somente o ritmo do coração
E nada mais.
Tenho medo ainda que elas se exasperem
Arregalem os olhos,
E se mexam no estreitamento que foi o salto,
E descubram os absurdos de serem o que são
E a força bela de serem o que são e nada mais.