Não confio, prefiro...
Não confio na boca que fala
Sem convencer
Prefiro a boca que cala
Mesmo que por dever
Não confio nos olhos que não olham nos meus
Mostrando insegurança, falsidade
Prefiro os olhos cerrados
A ignorar a realidade
Não confio no braço que abraça
Sem coração a pulsar
Prefiro o abraço que enlaça
Apenas por compartilhar
Não confio no ouvido que ouve
Apenas por ouvir
Prefiro a surdez do silêncio
A ser escutada sem ouvir
Não confio
Prefiro