poema, livre, à beira da paixão

bruma da manhã à memória dos segredos

revelam-se sonhos e serenidades

encantos e esperas à textura das palavras

tessituras e cadências de versos se estendem a si

versos são confissões aflitas de querências

à leveza do olhar o retrato ao longe:

marinhos reflexos num lago de águas azuis

teu olhar lazuli : janela ao mar...

à orla, alva, do amanhecer

está, para si, a chave dos sonhos

e sobre as sedas, em sigilo, o corpo despido

duma mulher simples e amorosa que

exala alecrins e poemas

ama-se à carícia do vento

e o amanhecer, em soltura, aflora

marcia eduarda
Enviado por marcia eduarda em 13/08/2008
Código do texto: T1125555
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.