VIDA DE RIO

Na beleza de teu remanso

eu consigo compartilhar

das suas corredeiras

o explendor das tuas águas.

Corredeiras, grandes pedras

folhas e troncos

se esfregam no seu leito

fustigante o som

de suas águas

que invadem meus ouvidos

como se fosse

uma cantata.

Do seu transparecer

eu vejo os peixes que

alí habitam e

sassaricam de um lado

ao outro.

As folhas caem sobre ti.

Chega o inverno

e você se veste

de branco

como se fora uma

linda noiva

esperando a sua

primavera,

o verão rebelde

que chega logo

após e

te derrete

em lágrimas.

E novamente no remanso

daquele rio...

anos depois

ti vejo

correr a frente.

A vida...

Vida de Rio.