A CANETA,O CADERNO E O BORRÃO

Antes apenas um caderno na mesa,

E uma caneta na mão,

Depois os dois juntos – a união

Em seguida as idéias primeiras,

Como um pincel numa grande tela

Em segundos aparecem as primícias

O rabisco, o borrão...

Daí surge algumas letras.

Novas idéias, outras facetas.

O pincel imaginário transforma-se na caneta.

Instrumento poderoso na mão de um pobre poeta...

Que como “figuras” as letras vão se articulando

Uma rima entre outra criando, uma nova arte encantando.

E o poeta que pensa que sonha,

Às vezes sonha mais do que pensa

Faz das letras pintura dela sua arte

E com elas brinca,

Escreve, rabisca, apaga reescreve...

E as figuras se formam pouco a pouco

Nela as letras refletem

As idéias do poeta,

Os sonhos dos profetas...

Idéias se formando,

Caneta só riscando...

Sonhos só sonhos

Num caderno registrando!

Vai se a poesia

Fica a poeta!

Martiniana Gomes Silva Ferreira
Enviado por Martiniana Gomes Silva Ferreira em 17/02/2006
Código do texto: T112967
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