O EXÍLIO 


Assente em gozo e carícia
deveste-a a marola do zéfero de graça elísia.

Ao passo que pouco a pouco a voga do concreto algoz pune a península.

Às 05h00min - do dial 16 do oito - o plenilúnio a  sorrir acena-nos com sua vereda de prata.


Da opulência à abastança.
Terra e mar. Lua e sol.
Céu e firmamento.
E a nua dadivosa  natura surge como uma obra abstrata nas claras manhãs de agosto.

Desleal o exílio de elevado arranha-céus cheira mal, e a península una sem back up acena um leve adeus.



MANOELSERRAO – SLZ/MA – TRINIDAD – 16.08.2008

 

 

 

serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 16/08/2008
Reeditado em 26/12/2008
Código do texto: T1130603
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